Acostumado
com as serras e as cordilheiras do Equador, país onde nasceu, o
fotógrafo radicado em Natal, Fernando Chiriboga, se encantou com a
geografia acidentada do Alto Oeste Potiguar. Percorrendo a tromba do
elefante, de Patu a Venha Ver, o fotógrafo revela através de suas lentes
uma paisagem quase desconhecida dos norte-riograndenses. “Fiquei
fascinado pelas serras e cordilheiras do Alto Oeste”, disse Fernando. Em
seu novo livro, “Serras Potiguares – Terras do Alto Oeste” estão 130,
das centenas de fotografias tiradas na região. O livro, viabilizado
através da Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura e Cosern será
lançado hoje, às 19h, na Siciliano do Midway.
divulgaçãoEm sua viagem pelas serras potiguares, Fernando Chiriboga viajou até Portalegre, município da chamada Tromba do Elefante
O
Alto Oeste Potiguar é uma região de beleza ímpar. Atravessando suas
terras, estradas desvendam paisagens surpreendentes, cidades pitorescas,
lugares inesquecíveis. No mapa do Rio Grande do Norte, com seu famoso
contorno que imita a figura de um elefante, corresponde ao que seria a
tromba do animal.
Localizado na porção sudoeste do estado, muitos dos seu municípios fazem divisa com a Paraíba e o Ceará e localizam-se em terrenos pertencentes ao planalto da Borborema. Pontos de um relevo antigo, de formas inusitadas, testemunhas de tantas idas e vindas de viajantes que se encantam com seus contornos marcantes, entre auroras e ocasos inesquecíveis. Interessante relevo entrecortado por açudes, rios, cachoeiras de indescritível beleza que só se mostram na temporada das chuvas, abençoadas chuvas que conferem clima ameno às terras altas e variados matizes de verde à vegetação local.
O Alto Oeste é terra de grande diversidade cultural, de poetas, escritores e intelectuais, de ricas manifestações folclóricas, de animadas festas populares e religiosas, de movimentados festivais de inverno, de rica gastronomia.
Localizado na porção sudoeste do estado, muitos dos seu municípios fazem divisa com a Paraíba e o Ceará e localizam-se em terrenos pertencentes ao planalto da Borborema. Pontos de um relevo antigo, de formas inusitadas, testemunhas de tantas idas e vindas de viajantes que se encantam com seus contornos marcantes, entre auroras e ocasos inesquecíveis. Interessante relevo entrecortado por açudes, rios, cachoeiras de indescritível beleza que só se mostram na temporada das chuvas, abençoadas chuvas que conferem clima ameno às terras altas e variados matizes de verde à vegetação local.
O Alto Oeste é terra de grande diversidade cultural, de poetas, escritores e intelectuais, de ricas manifestações folclóricas, de animadas festas populares e religiosas, de movimentados festivais de inverno, de rica gastronomia.
Pelas
paisagens urbanas e suas fachadas coloridas, igrejas e praças
ajardinadas, mostra-se uma gente amável em conversas de fim de tarde nas
calçadas, a observar as brincadeiras infantis e o vaivém das
motocicletas que, encontradas em grande quantidade por toda a região,
transportam passageiros em seus afazeres cotidianos e muitas vezes
carregam pai, mãe e dois filhos pequenos pelas ruas do lugar ou pelas
estradas e rodovias que unem comunidades, vilarejos, cidades.
Imagens precisas
Fernando utiliza-se de recursos tecnológicos para detalhar os locais fotografados. Ele usa um GPS acoplado à câmera, para coletar os dados sobre a latitude, longitude e altitude das paisagens capturadas. Estas informações são especificadas numa ficha técnica, ao final do livro. “As pessoas podem colocar as coordenadas na internet e consegui localizar o ponto exato, onde foi feita a fotografia”, disse Fernando.
Nas páginas de Serras Potiguares – Terras do Alto Oeste, o fotógrafo eterniza mais uma vez as maravilhas potiguares. Além das fotografias, que ressaltam as cores das belas paisagens formadas por serras, grutas, cavernas e cachoeiras, a obra apresenta um texto do escritor e professor Tarcísio Gurgel.
Em um dos trechos da apresentação, Tarcísio diz: “O olhar capta – estranha sensação – entre sereno e surpreso a beleza que se espalha do alto da serra. Mover arcaico da pupila traduzido em linguagem da informação: pan-horizontal interminável. Intérmina beleza. Volumes e reentrâncias. Cores e suas gradações. Cheiro de mofumbo. O sol rebrilha clorofilando árvores desde o poema de Jorge Fernandes. Ante o cenário primordial, mais próximo do céu, manifestam-se apelos místicos. E os anjos dizem amém”.
Em prosa poética, Tarcísio Gurgel fala da paisagem registrada no livro de Fernando: “Cômoros. Picos. Faldas. Lombadas. Boqueirão. Trilhas. Ladeiras. Crateras. Mirantes. Precipícios. Píncaros. Cavernas. Encostas. Plurais, as palavras sobem, descem, despencam, escondem-se, e se deitam suaves na paisagem”.
Fernando Chiriboga é autor de outros títulos, todos com paisagens potiguares. São eles: Matas Potiguares – Natureza e Surrealismo; Praias e Dunas – Rio Grande do Norte; Seridó – Paisagens de um Sertão Encantado; De Ondas e Ventos – Potiguares na Imensidão do Mar; e Natal – Luzes da Cidade.
Serviço
Lançamento do livro “Serras Potiguares – Terras do Alto Oeste” (R$ 60,00), de Fernando Chiriboga, hoje, às 19h, na
Imagens precisas
Fernando utiliza-se de recursos tecnológicos para detalhar os locais fotografados. Ele usa um GPS acoplado à câmera, para coletar os dados sobre a latitude, longitude e altitude das paisagens capturadas. Estas informações são especificadas numa ficha técnica, ao final do livro. “As pessoas podem colocar as coordenadas na internet e consegui localizar o ponto exato, onde foi feita a fotografia”, disse Fernando.
Nas páginas de Serras Potiguares – Terras do Alto Oeste, o fotógrafo eterniza mais uma vez as maravilhas potiguares. Além das fotografias, que ressaltam as cores das belas paisagens formadas por serras, grutas, cavernas e cachoeiras, a obra apresenta um texto do escritor e professor Tarcísio Gurgel.
Em um dos trechos da apresentação, Tarcísio diz: “O olhar capta – estranha sensação – entre sereno e surpreso a beleza que se espalha do alto da serra. Mover arcaico da pupila traduzido em linguagem da informação: pan-horizontal interminável. Intérmina beleza. Volumes e reentrâncias. Cores e suas gradações. Cheiro de mofumbo. O sol rebrilha clorofilando árvores desde o poema de Jorge Fernandes. Ante o cenário primordial, mais próximo do céu, manifestam-se apelos místicos. E os anjos dizem amém”.
Em prosa poética, Tarcísio Gurgel fala da paisagem registrada no livro de Fernando: “Cômoros. Picos. Faldas. Lombadas. Boqueirão. Trilhas. Ladeiras. Crateras. Mirantes. Precipícios. Píncaros. Cavernas. Encostas. Plurais, as palavras sobem, descem, despencam, escondem-se, e se deitam suaves na paisagem”.
Fernando Chiriboga é autor de outros títulos, todos com paisagens potiguares. São eles: Matas Potiguares – Natureza e Surrealismo; Praias e Dunas – Rio Grande do Norte; Seridó – Paisagens de um Sertão Encantado; De Ondas e Ventos – Potiguares na Imensidão do Mar; e Natal – Luzes da Cidade.
Serviço
Lançamento do livro “Serras Potiguares – Terras do Alto Oeste” (R$ 60,00), de Fernando Chiriboga, hoje, às 19h, na
Livraria Siciliano do Midway.
Fonte: Tribunadonorte
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