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Welligton Menezes de Oliveira |
Segundo diretor de hospital, 12 crianças foram mortas.
Atirador tinha 24 anos e era aluno da escola. Em carta, disse que tinha HIV.
O corpo de Welligton Menezes de
Oliveira, atirador do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em
Realengo, na Zona Oeste do Rio, foi retirado por volta das 12h20 desta
quinta-feira (7). A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros no
Local.
Segundo o diretor do hospital
para onde as crianças foram levadas, 12 morreram. De acordo os
bombeiros, 11 pessoas morreram e 18 ficaram feridas.
Sobrevivente conta como foi
Uma
das alunas da lembra os momentos de terror na unidade. Aos 12 anos, ela
viu o atirador entrar na escola e estava dentro da sala de aula quando
ele abriu fogo contra os alunos.
“Ele começou a atirar. Eu me
agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga
dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na
hora em que Welligton Menezes de Oliveira entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu
para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos
subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a
minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.
Atirador diz, em carta, que tinha HIV
O
subprefeito da Zona Oeste, Edmar Peixoto, afirmou nesta quinta-feira
(8) que Wellington Menezes deixou uma carta em que contava ser portador
do vírus HIV. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno.
De acordo com o coronel Djalma
Beltrami, a carta de Wellington tinha inscrições complicadas. “Ele tinha
a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A
carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Conhecido na escola por ser
ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra.
Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar
várias vezes.
Mortos e feridos
De
acordo com informações do Corpo de Bombeiros, 11 pessoas morreram e 18
ficaram feridas. O Relações Públicas da Polícia Militar, coronel Ibis
Pereira, confirmou que o atirador morreu.
Segundo ele, uma equipe do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) teria sido chamada ao local e trocou tiros com o suspeito.
Funcionária viu crianças feridas
Uma
funcionária da unidade afirmou que viu várias crianças feridas no
local. “O cara entrou, foi para o terceiro andar e começou a atirar. As
crianças disseram que foi pai de aluno. Vimos muitas crianças
carregadas, desacordadas, baleadas”, disse ela, que preferiu não se
identificar.
Fonte: G1
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