quinta-feira, 26 de maio de 2011

Polícia Militar faz apreensão recorde de oxi na Bahia




Foram apreendidas 250 pedras da droga na ilha de Vera Cruz na quarta-feira

Policiais militares da Bahia fizeram, na quarta-feira (25), a maior apreensão de oxi já registrada no Estado. A droga foi encontrada na ilha de Vera Cruz.
Segundo a polícia, cerca de 250 pedras de oxi foram apreendidas com dois homens durante abordagem policial. Houve troca de tiros e os dois suspeitos morreram a caminho do hospital.
Além da droga, a polícia apreendeu com a dupla 160 trouxinhas de maconha, 15g de crack, uma pequena quantidade de cocaína, dois revólveres, uma balança digital de precisão, uma câmera fotográfica e um celular. 

Nova droga
Assim como o crack, o oxi é produto do tratamento da pasta de cocaína. Porém, para obter o oxi, os traficantes misturam a pasta com querosene, cal virgem, gasolina e líquidos oxidantes (daí o nome da droga), substâncias mais baratas que o bicarbonato e o amoníaco usados na composição química do crack. Justamente por isso, o preço da pedra de oxi é cerca de 30% mais baixo que a de crack. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, é possível comprar cinco pedras de oxi gastando entre R$ 2 e R$ 5.


A rapidez com que se instala a dependência é uma das ações devastadoras do oxi, segundo o médico Elisaldo Carlini, do Cebrid (Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas). A forma de consumo é por meio do fumo, o que torna a absorção da droga extremamente rápida. Do pulmão, o oxi vai direto para a corrente sanguínea. A diferença com o crack está no tempo de absorção. Enquanto o crack demora em média 15 segundo para fazer efeito sobre o usuário, o oxi leva 10 segundos. O oxi também vai além da paranoia, e provoca amarelidão na pela, problemas de fígado, dores estomacais, de cabeça, náuseas, vômitos e diarreia constante. De acordo com Carlini, uma pessoa viciada em oxi pode morrer em apenas um ano.

FONTE : R7.COM

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