Um derivado da cocaína está provocando uma epidemia de vício na capital
do Acre, Rio Branco, e está se espalhando pelo país. De acordo com
reportagem em cinco páginas publicada na edição deste domingo do jornal
"O Globo", a droga chamada de oxi é consumida e procurada por jovens e
crianças de todas as classes socioeconômicas do estado da Região Norte. É
possível ver viciados perambulando em todas as regiões da cidade.
O nome é uma abreviação de "oxidado": trata-se de uma mistura de base livre de cocaína e combustível (como querosene ou gasolina). É semelhante ao crack por ser uma pedra branca fumada em cachimbo, que custa mais barato e mata mais rápido. A droga veio da Bolívia e do Peru e entrou no Brasil pelo Acre. Há relatos de que o oxi já tenha deixado viciados nos outros estados da Região Norte e também em Goiás, Distrito Federal, em alguns estados do Nordeste e em São Paulo (nas regiões conhecidas como "cracolândia"). Existe a suspeita de que a pedra já pode ser localizada no Rio de Janeiro, mas a polícia não tem registro de apreensões.
Especialistas ouvidos pelo jornal informam que o derivado tem o poder de dependência no primeiro uso, causando efeitos devastadores no organismo humano: doenças no sistema renal, emagrecimento, diarreia, vômitos e até perda de dentes, por conta do processo corrosivo provocado pela presença dos combustíveis na composição do oxi. A reportagem também ouviu depoimentos de viciados em luta pela recuperação em Rio Branco.
"Você usa oxi uma vez, e quer usar duas, cinco, dez, vinte vezes. Com a droga, fiquei viciado também em jogo", afirmou Irivan Lima do Nascimento, de 25 anos. Ele diz que chegou a traficar e perder quatro motos oferecidas pelo pai (que é fazendeiro), tudo por conta do vício.
O nome é uma abreviação de "oxidado": trata-se de uma mistura de base livre de cocaína e combustível (como querosene ou gasolina). É semelhante ao crack por ser uma pedra branca fumada em cachimbo, que custa mais barato e mata mais rápido. A droga veio da Bolívia e do Peru e entrou no Brasil pelo Acre. Há relatos de que o oxi já tenha deixado viciados nos outros estados da Região Norte e também em Goiás, Distrito Federal, em alguns estados do Nordeste e em São Paulo (nas regiões conhecidas como "cracolândia"). Existe a suspeita de que a pedra já pode ser localizada no Rio de Janeiro, mas a polícia não tem registro de apreensões.
Especialistas ouvidos pelo jornal informam que o derivado tem o poder de dependência no primeiro uso, causando efeitos devastadores no organismo humano: doenças no sistema renal, emagrecimento, diarreia, vômitos e até perda de dentes, por conta do processo corrosivo provocado pela presença dos combustíveis na composição do oxi. A reportagem também ouviu depoimentos de viciados em luta pela recuperação em Rio Branco.
"Você usa oxi uma vez, e quer usar duas, cinco, dez, vinte vezes. Com a droga, fiquei viciado também em jogo", afirmou Irivan Lima do Nascimento, de 25 anos. Ele diz que chegou a traficar e perder quatro motos oferecidas pelo pai (que é fazendeiro), tudo por conta do vício.
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Nota do Blog O Guardião da Serra: Nós da Polícia Militar acreditamos no trabalho preventivo através da educação dos nossos jovens. A medicina atualmente não pode oferecer quase nada em termos de tratamento - e que são caríssimos - para os dependentes químicos. A melhor maneira de evitar esse mal é educando nossos jovens, alertando sobre as mais diversas armadilhas que as drogas podem oferecer.
Uma vez a droga entrando na cidade, a onda de violência aumenta assustadoramente. Usuários matam ou morrem para sustentar o vício e são capazes de cometer os mais diversos atos de barbaridade. Pais, professores, policiais, amigos, todos devem entrar nessa luta contra as drogas.
Uma vez a droga entrando na cidade, a onda de violência aumenta assustadoramente. Usuários matam ou morrem para sustentar o vício e são capazes de cometer os mais diversos atos de barbaridade. Pais, professores, policiais, amigos, todos devem entrar nessa luta contra as drogas.
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