Wellington aponta a arma para a cabeça em foto, mesmo movimento que executou ao se matar depois ser baleado por um policial militar
Wellington, na época de barba comprida, aponta umas das armas que utilizou durante o massacre em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro
Veja na íntegra os novos vídeos do atirador de Realengo 15/4/2011
Veja na íntegra os novos vídeos do atirador de Realengo 15/4/2011
VÍDEO
A
Polícia Civil do Rio divulgou também nesta semana novas imagens
recuperadas dos discos rígidos encontrados na casa de Wellington. De
acordo com a polícia, ainda não é possível determinar a data de
gravação, porém os dados apontam que o disco foi acessado pela última
vez em julho de 2010, o que indica que o crime já era planejado no ano
passado. A polícia informou ter sido esse o único vídeo recuperado até
agora.
Segundo o diretor geral de Polícia Técnico Científica,
Sérgio da Costa Henriques, o último acesso ao HD onde estavam as
imagens aconteceu em julho de 2010, o que significa que Wellington
planejava o crime ao menos desde o ano passado. A polícia analisa dois
HDs de computadores do atirador --um que foi queimado e outro que está
íntegro. O vídeo foi retirado do HD íntegro.
Atirador de Realengo guardava no computador fotos com armas
A
Secretaria de Segurança Pública do Rio divulgou nesta sexta-feira sete
fotos e cinco novos vídeos de Wellington Menezes de Oliveira, 23, o
atirador que matou 12 adolescentes no ataque a uma escola municial em
Realengo (zona oeste da cidade), no último dia 7. Nas imagens,
Wellington aparece sempre sozinho, empunhando armas.
Os arquivos
foram recuperados do computador encontrado queimado na casa do
atirador, em Sepetiba, também zona oeste. Foram encontrados ainda
textos com referências religiosas.
De acordo com a secretaria, as
imagens são de dias antes do atentado e uma delas seria da véspera da
tragédia. O material está anexado no inquérito da Delegacia de
Homicídios da capital.
ARMAS
A Polícia Civil do Rio
prendeu ontem um suspeito de ter vendido a Wellington o revólver
calibre 38 usado no massacre a escola. Manuel Freitas Louvise, 57, teve
a prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele foi colega de trabalho
de Wellington, segundo a polícia. De acordo com informações do TJ
(Tribunal de Justiça), uma análise técnica feita pela perícia
identificou o número de série da arma, que estava raspado e, levou a
Polícia Civil ao acusado.
Além do revólver, foram vendidas as 60
munições usadas no ataque e seis "speedloaders" --instrumento usado
para recarregar a arma com rapidez ---- tudo ao custo de R$ 1.200.
Segundo
o titular da Divisão de Homicídios (DH), Felipe Ettore, a maior parte
dos tiros que mataram as crianças saiu desse revólver calibre 38. No
entanto, o delegado descartou a participação direta de Louvise no caso.
Outras duas pessoas já tinham sido presos sob suspeita de
intermediarem a venda da outra arma usada por Wellington no massacre
--um revólver calibre 32.
Segundo a polícia, o chaveiro Charleston
Souza de Lucena, 38, e o segurança desempregado Izaías de Souza, 48,
confessaram e disseram que a arma era de um homem chamado Robson, que
teria vendido a arma e cinco munições ao atirador. Lucena disse ainda
que Wellington afirmou que precisava da arma para se proteger, já que
morava sozinho.
Fonte: Agencia de noticias e fotos R7
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